Assim que estreiou no mercado norte-americano, a terceira geração do Taurus (1996 a 1999) também foi enviada ao exterior para países como Austrália, Hong Kong, Japão e Nova Zelândia. Como principal diferença, o assento e todos os comandos do motorista foram “refletidos” para o lado direito. Motores e mecânica não tiveram alterações.
Nesses modelos, o Taurus usava os faróis do Mercury Sable, um capô com design diferenciado, um novo parachoque para estar em conformidade com os regulamentos desses países sobre iluminação automotiva, e um inusitado freio de mão bem no centro do console.
Os australianos e neozelandeses acabaram rejeitando o Taurus devido ao seu alto preço. Uma Ford Fairmont topo de linha e com tração traseira custava em torno do mesmo preço. Enquanto o mercado japonês recebeu tanto os sedans quanto as station wagons, os compradores australianos tinham somente o sedan a disposição, conhecido como o Taurus Ghia.
Assim como no Brasil onde a marca Ghia assina alguns modelos da Ford, também ao Taurus representava o máximo em luxo e requinte, com detalhes exclusivos. Complete Luxury, ou “Luxo Completo” em tradução livre, era a chamada dos anúncios publicitários do Taurus australiano.